terça-feira, 24 de agosto de 2010

na ponte (sinal de brisa)

na surpresa do gesto
o movimento do silêncio
o reencontro.

na doçura, o olhar
mora cada ternura, o afeto
no arrepio da alma, a calma.

no coração
perfumado de descobertas
dorme a voz da vontade.

na caminhada, na ponte
o melhor dos signos, a mão da alegria
quando quem ama parece dançar, quando quem dança parece amar.

indo mais longe que o anseio das manhãs
comovido, o hoje sorri
pra ficar aquietado, nos braços da saudade.

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